sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Internet Estreitando Distância

A saudade salta em meu ser
A vontade é enorme de te ver
Só na mídia da internet
Eu afago a saudade do teu ser

Escrevo palavras ao vento
Viajando ao relento
Na esperança que na curva do vento
O vento encontre , um vento volt ante

Essa face essa imagem
Aquém escrevo na tela
Imaginando que é ela
A musa oculta na tela

O destino desse vento teimoso
é o giro da vida a girar
girando pra um lugar
Onde a mensagem descansará

Se acertei o endereço
Na certa a verei por lá¡
na mensagem retratada na tela
A alegria de contigo está

Se escrevo de alegria

Uma sorriso na certa vai está

Mais se o sentimento machuca

Imagino a tristeza em seu olhar


Se o sentimento é de amor

A tela vibra em seu favor

Mais se há raiva o ciúme impera

Mesmo que do outro lado da tela


A imagem que passas pra mim

Nem sempre é a mesma que verei ai

Se me diz que eis bela eis forte

É porque beleza não tem ai


No vento da digitação

Eu viajo pela imaginação

Podendo ser um rei poeta ou doutor

Até mesmo um cantador


Se tento roubar sua atenção

Que na tela e no coração

A imagem do seu rosto

É a minha inspiração


Roubando sentimentos alheio

Na tela e na digitação

Não importa o lugar onde esteja

Na net não tem fronteiras


No passado o telegrafo

Descodificando a oração

No adventos dos correios

A carta era a solução


Mais perto ficou ao telefone

Ouvindo a voz com precisão

Parecia tão perto a pessoa

Que só faltava da as mãos


Incrementos caros e para poucos

Instrumento de riqueza e poder

Só restava a carta escrita

Para o pobre se conhecer


As cartas iam e vinham

Os carteiros a enlouquecer

Era tanta comunicação

Que o povo tinha sede de saber


Noticias dos seus irmãos

Dos pais vistos na última separação

Naquele dia de despedida

A roda rodando os quilômetros pelo chão


Se te falo pela net

Na velocidade da digitação

Nem parece tão distante

Os quilômetros que me separam do teu coração


As letras são frias

Mais podem ir com emoção

Basta um sorriso clicar

Que os dois á de se alegrar


Eita invento danado

Do homem sem limitação

Criando sistema de rede

Uma net de comunicação


O mundo está interligado

Basta apertar um botão

Neste mundo globalizado

A noticia vem de montão


Mais há os maus interligados

Prejudicando o bom cidadão

Invadido sua privacidade

Destruindo a boa reputação


Também há esse tal de pedófilo

Criatura sem alma e coração

Assassinando criancinha

Sem do pena ou emoção


Finalmente há o hacker

Implantando destruição

Lançando seus vírus malditos

Para toda a população


Como pode o ser humano

Criar tamanha confusão

Criar tal incremento

Facilitando a comunicação


Em quanto outros semelhantes

Vivem oculto nessa invasão

Nem parece o mesmo homem

Criador da máquina em questão


Usemos então a internet

Em busca de educação

Nos enchendo de cultura

Da mais diversa nação


Como forma de comunicação

Pesquisa e criação

Só não use pra fazer o mal

Pois isso não combina com o ser desta criação.

Everaldo Silva

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Amor Platônico

Amor Platônico

Naquele sorriso

Uma alegria

No teu tocar

Um amor que crescia

Um belo sorriso

Que me alcança

Descendo a ladeira

Menina faceira


Na feirinha de Olinda

Um encontro um conto

Uma história de amor

Que o tempo não apagou


Durou três meses

Em um ano

Durou um ano em três anos

Para mim durou trinta anos


Descendo a ladeira

Vi teu semblante

No teu rebolado

Vi minha fonte


Bebe dessa águia

Me faz eletrizante

Apreciar tuas curvas

Me faz extasiante


O êxtase da canção

Apreciada ao portão

No murro da sua casa

Ouvindo essa canção


Eu nem sonhava

Te amar desse jeito

Hoje nasceu um novo ser

No meu peito


Relembrar nosso namoro

Põe fogo em meu coração

Pois foi um amor verdadeiro

Que senti no meu coração


A noite era tão bela

Com teu sorriso a me fitar

Se teus lábios me tocavam

Eu te beijava sem cessar


Nunca vi beijo tão doce

Nem gostoso de si dar

Beijo igual a este

Um dia ainda ei de dar


Trinta anos se passaram

Do ultimo beijo a lhe dar

Ainda restou os quilômetros

Da distância do lugar


Quis a vida

O destino nos separar

Aproveitando a infantilidade

De um menino sem pensar


Tantas coisas se passaram

Daquele dia pra cá

Só me restou a saudade

Da Bela menina a beijar


Pra Europa viajou

Sem ao menos avisar

Foi casar com um Alemão

Em terra distante do seu lar


Segui minha vida

Sem outro jeito a dar

Com o tempo aquele amor

Com a poeira foi morar


Trinta anos é muito tempo

Pra um amor não acabar

Nos corações de dois jovens

Que a vida quis abraçar


Novo amor encontrei

Com quem fui casar

Se este amor não foi o certo

É que a outro amor não pude dar


A pergunta que me faço

Eu não ouso responder

Por que tudo acabou

Eu nem mesmo sei o que dizer


Se você não me amou

Eu não posso responder

Com certeza te respondo

Da vontade que tinha de te ver


Se isso não fosse amor

O que mais podia ser

Te procurei por trinta anos

Sem nem ao menos saber


Os caminhos que te levaram

E a distância a percorrer

As informações eram vazias

E eu sofria sem saber


Quando menos esperava

Com a esperança acabada

Do toque do celular

A tua voz a me falar


Fora tanta emoção

Que não cabe aqui falar

Somente na alegria

É que eu posso explicar


Da emoção de te tocar

E teu perfume respirar

Desse abraço fraterno

Que só os amigos é que dar


Se eu não pude ser teu

E tu não pudeste ser minha

Que pelo menos a amizade

Seja a nossa companhia


É a vida de minha vida

É meu passo que contagia

A todos que ouviam

Essa história com alegria


São momentos de alegria

De um amor que resplandecia

Que com muita nostalgia

Em transformo em poesia.

Everaldo Silva