sábado, 4 de abril de 2015

Conversando com Deus.



Conversando com Deus.

Ei, o que você quer ?
Eu quero, saúde, paz, e prosperidade.
Onde você que estar daqui a alguns anos ?
Eu quero estar com a minha vida estabilizada.
O que você fez para isto nos últimos cinco anos ?
O que você quer ser de verdade?
O que pretende fazer com essa luz que um dia eu te dei ?
Como você estar trabalhando para que ela continue a brilhar
E a iluminar seu caminho?
Pare, pense um pouco, é hora de meditar.
...
Senhor, eu faço o meu melhor.
A luz que te dei quando nasceste, deveria crescer e iluminar
Você e todos em sua volta.
Você é responsável por esse facho de luz
É da sua vida que estamos falando
Não jogue na sarjeta escura e imunda
Aquilo que lhe dei com tanto amor
Essa luz que por ventura vos carrega
É a mesma luz que emana do meu ser
É portanto uma luz divina,
Não a deixe apagar.
Viva de maneira a cresse-la
E crescerás com ela.
A tua luz é ÚNICA
Assim como tu e teu nome são ÚNICOS.
Reset  sua vida, reinicie-a
Der a ela um novo significado.
Ai você me responderá,
O que quer fazer com a luz que te dei ?
E em que parte de sua história você que estar?  




Everaldo

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

O Pô do Sol



Vejo o sol a se esconder
No horizonte a observar
Aquele astro rei viajante
Em bola de fogo se transformar
É espantoso observar
Grandeza deste lugar
Como pode bola tão grande
Nas montanhas penetrar
Os meus olhos vislumbram
O meu coração se alegra
A alma pula de encanto
Pra obra prima da natureza
É hora da retirada
Do roçado descansar
Voltando pra casa o caboclo
Pra sua rede descansar
O delegado fecha a porta
Pois não há preso a entrar
Só o padeiro vendendo pão
Pra a família alimentar
As mulheres em seus serviços
Do café a torrar
Só mesmo com o fubá
Para a vida adoçar
Professora ascenda a luz
Pru mode eu enxergar
As letrinhas da cartilha
Pru mode eu me alfabetizar
Do terraço da minha casa
Aquela vista a saltar
Na beleza do horizonte
O sol a repousar
Me bate logo uma saudade
Da família abraçar
E da mulher cheirosinha
Um amasso vou lhe dar
Vou pra casa bem ligeiro
Que os pés há de lascar
Não tem sandália que aguente
Esse chão de rachar
Um espiada no horizonte
Um totinho eu vejo lá
É a beirada do sol
Que teima em se retirar
Mais uma vez aquela visão
Faz minha alma jubilar
Pensamentos vão em busca
De rimas pra terminar
Até um poeta se encanta
Com a paisagem a lhe mostrar
Um astro rei que se põe
Com uma noite a rastejar
A beleza do momento
A todos há de encantar
Principalmente a esse poeta
Sem rima a lhes contar
A história do pô do sol
Que se Poe sem parar
Se escondendo por traz dos montes
Pra a lua logo chegar