terça-feira, 14 de agosto de 2018

Saga de Minan


No meio da Paraíba
Numa terra seca e bravia
Nascia um menino
Que todos respeitária

Sua vida foi tocando
Brincando e jogando
E do América futebol clube
Um grande goleiro seria

Dos seus braços magistrados
O seu pão ganharia
Se não pôde ser goleiro
Um militar se tornaria

Delega do por opção
A lei defenderia
E de cidade em cidade
Sua moral crescia

Impetuoso e determinado
Um grade amor viveria
E do fogo dessa paixão
Um filho ele teria
De segredo em segredo
Seu bolero foi tocando
Pois do rosto endurecido
Uma lágrima foi rolando

Ontem goleiro
E depois militar
Com sua mão majestosa
Com a batuta iria reinar

Homem forte e robusto
O mundo ia desbravar
Orador habilidoso
Fez a todos  encantar

E de seus lábios a decisão
Um político ia se tornar
Fez história na plenária
Na defesa do lugar

Abraçando a cidade
O seu hino fez ecoar
Das mais belas canções
A sua estava lá
Homen de fé igual a ele
Como pouco se via
Devoto de nossa Senhora
Sua fé ele provária

Uma canção pra maria
Logo fez entoar
Cantada com emoção
Por toda a congregação

Fé igual a dele
Jamais se viu por lá
Foi missionário foi diácono
Hoje consagrado pro batismo outorgar

Intrépido ou ignorante
Sonhador ou româtico
Não tinha medo da cultura
Pois a inteligência era sua

Fez versos fez poesias
Anedota e cantoria
É o menino da padaria
Que um grande homem se tornária
Os versos são poucos
E as palavras vazias
O tempo é curto
Pois o Severino já vencia

O Severino que se tornária
O minam de alegria
Expressando com suas maõs
A feliz batuta do dia a dia

São versos são poesias
São os pensamentos em ventania
É a história do Severino
Que eu conto com alegria

terça-feira, 3 de julho de 2018

Perguntei ao Tempo




Perguntei ao tempo
Quanto tempo o tempo tinha
E ele me respondeu
Que o tempo tinha
O tempo que o tempo
Concedeu
Pois o tempo no seu primeiro tempo
Tinha todo o tempo que o tempo tinha
E que no segundo tempo
O tempo tinha metade
O tempo tinha deu
E que o tempo só briga com o tempo
Pra ter mais tempo pra as coisas que viria
Então perguntei ao tempo
Do tempo que eu ainda tinha
Ele foi logo respondendo
O que tu fez com o tempo que tu tinhas
Pois se subtrai do tempo que tu tinhas
Pra o tempo que tu tem
Só sobrou um punhado de tempo
Do restante do tempo
Que tu ainda  tens
Então faça bom uso
Do tempo que te restou
Pois a vida não retarda o tempo
Porque no retrato da vida e do tempo
O tempo segue o infinito
Em busca do tempo
Que o tempo tinha.