No meio da
Paraíba
Numa terra seca e
bravia
Nascia um menino
Que todos
respeitária
Sua vida foi
tocando
Brincando e
jogando
E do América
futebol clube
Um grande goleiro
seria
Dos seus braços
magistrados
O seu pão
ganharia
Se não pôde ser
goleiro
Um militar se
tornaria
Delega do por
opção
A lei defenderia
E de cidade em
cidade
Sua moral crescia
Impetuoso e
determinado
Um grade amor
viveria
E do fogo dessa
paixão
Um filho ele teria
De segredo em
segredo
Seu bolero foi
tocando
Pois do rosto
endurecido
Uma lágrima foi
rolando
Ontem goleiro
E depois militar
Com sua mão
majestosa
Com a batuta iria
reinar
Homem forte e
robusto
O mundo ia
desbravar
Orador habilidoso
Fez a todos encantar
E de seus lábios
a decisão
Um político ia se
tornar
Fez história na
plenária
Na defesa do
lugar
Abraçando a
cidade
O seu hino fez
ecoar
Das mais belas
canções
A sua estava lá
Homen de fé igual
a ele
Como pouco se via
Devoto de nossa
Senhora
Sua fé ele
provária
Uma canção pra
maria
Logo fez entoar
Cantada com
emoção
Por toda a
congregação
Fé igual a dele
Jamais se viu por
lá
Foi missionário
foi diácono
Hoje consagrado
pro batismo outorgar
Intrépido ou
ignorante
Sonhador ou
româtico
Não tinha medo da
cultura
Pois a
inteligência era sua
Fez versos fez
poesias
Anedota e
cantoria
É o menino da
padaria
Que um grande
homem se tornária
Os versos são
poucos
E as palavras
vazias
O tempo é curto
Pois o Severino
já vencia
O Severino que se
tornária
O minam de
alegria
Expressando com
suas maõs
A feliz batuta do
dia a dia
São versos são
poesias
São os
pensamentos em ventania
É a história do
Severino
Que eu conto com
alegria