quinta-feira, 8 de julho de 2010

Saga de Minan

No meio da Paraíba
Numa terra seca e bravia
Nascia um menino
Que todos respeitaria

Sua vida foi tocando
Brincando e jogando
E do América fultebol clube
Um grande goleiro seria

Dos seus braços magistrados
O seu pão ganharia
Se não pode ser goleiro
Um militar se tornaria

Delegado por opção
A lei defenderia
E de cidade em cidade
Sua moral crescia

Impetuoso e determinado
Um grande amor viveria
E do fogo dessa paixão
Um filho ele teria

De segredo em segredo
Seu bolero foi tocando
Pois do rosto endurecido
Uma lagrima foi rolando

Ontem goleiro
E depois militar
Com sua mão magestosa
Com a batuta iria reinar

Homem forte e robusto
O mundo ia desbravar
Orador abilidoso
Fez a todos encantar

E de seus lábios a decisão
Um político ia se tornar
Fez história na plenária
Na defesa do lugar

Abraçando a cidade
O seu hino fez ecoar
Das mais belas canções
A sua estava lá

Homem de fé igual a ele
Como pouco se via
Devoto de Nossa Senhora
Sua fé ele provaria

Uma canção pra Maria
Logo fez entoar
Cantada com emoção
Por toda a congregação

Fé igual a dele
Já mais se viu por lá
Foi missionário foi diácono
Hoje consagrado pro batismo outorgar

Intrépido ou ignorante
Sonhador ou romântico
Não tinha medo da cultura
Pois a inteligência era sua

Fez versos fez poesias
Anedota e cantoria
É o menino da padaria
Que um grande homem se tornaria

Os versos são poucos
E as palavras vazias
O tempo é curto
Pois Severino já vencia

O Severino que se tornaria
O Minan da alegria
Expressando com suas mãos
A feliz batuta do dia a dia

São versos são poesias
São pensamentos em vantanias
É a história de Severino
Que eu conto com alegria

Everaldo da Silva

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